Um comerciante da cidade de
Ipojuca, no Litoral Sul de Pernambuco, que sofreu uma tentativa de latrocínio,
definitivamente, não pode reclamar da sorte. Ele foi atingido na nuca por um
tiro, mas o projétil não penetrou no crânio e ficou alojado no couro cabeludo.
A bala de calibre 38 ainda está exposta e, segundo a vítima, não será extraída
por recomendação médica. Além do susto e de um pequeno sangramento, o homem
nada sofreu.
O caso foi registrado no dia
28 de dezembro de 2018 na comunidade de João de Barros, no Centro de Ipojuca,
mas só surgiu à tona nesta sexta-feira (4), quando a Polícia Civil prendeu o
autor do disparo. Trata-se de Rafael José da Silva, que teve o mandado de
prisão temporária expedido pela Justiça por crime de tentativa de latrocínio (assalto
seguido de tentativa de homicídio).
A vítima declarou que o
autuado chegou no seu estabelecimento, efetuou um disparo e levou uma quantia
em dinheiro que estava na sua pochete. A Polícia conseguiu localizar Rafael
através de imagens das câmeras do circuito interno do local.
Em depoimento à Polícia,
Rafael afirmou que tentou matar a vítima porque tinha sido ameaçado por ela
anteriormente. Ele negou ter levado o dinheiro. O delegado de Ipojuca, Ney Luiz
Rodrigues, ficou surpreso com a sorte do comerciante: “Não é comum que uma bala
não transfixe (a pele) em um disparo de calibre 38. Isso acontece com balas de
calibres menores, como a de revólver 32. Provavelmente, foi uma munição velha”,
explicou. OP9
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