A Polícia Civil de
Pernambuco designou um novo delegado especial para investigar o caso do
radialista Jota Cândido, que foi vítima de homicídio quando chegava para
trabalhar em uma emissora de rádio na cidade de Carpina. O crime aconteceu do
dia 1º de julho de 2005 e a vítima levou 20 tiros ainda dentro do seu carro.
Antes disso, o radialista já havia escapado de um outro atentado. Assume agora
o processo Altemar Mamede, que é delegado de homicídios de Goiana.
O titular substitui Rommel
Ricardo, que estava no caso desde 2017. Na última segunda-feira (19), o
ex-prefeito da cidade de Carpina, Joaquim Lapa, prestou depoimento. E outras
três pessoas foram ouvidas. Segundo o delegado Altemar Mamede, outras pessoas serão
convocadas para depor na delegacia de Carpina como também em outras da região
de acordo com o andamento da investigação. Será solicitada ainda, a verificação
da documentação em algumas instituições. Jota Cândido, que também era vereador
na cidade de Carpina combatia o nepotismo e apresentava um programa policial. O
crime chocou a sociedade local e, segundo a polícia, teve motivação política.
Executores presos
Os quatro acusados do
assassinato são os policiais militares Edilson Soares Rodrigues, Tairone César
da Silva Pereira, André Luiz de Carvalho e o motorista Jorge José da Silva. A
polícia investiga quem seria o mandante pois, de acordo com a Justiça, os réus
teriam recebido dinheiro para matar o radialista e usaram de meio que
impossibilitou a defesa da vítima.
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