O Ministério Público Federal
(MPF) suspeita que a União pagou mais de R$ 16,7 milhões do Bolsa Família para
quase dez mil mortos, entre 2013 a 2014, em Pernambuco. Com um repasse no valor
de R$ 369,2 milhões, o órgão também aponta que Pernambuco é o segundo estado no
ranking nacional em número de
beneficiários investigados por não se enquadrar nos critérios do programa. E
não para por aí. O Recife, de acordo com o MPF, ocupa o quinto lugar na relação
de municípios que estão sob suspeita.
E as irregularidades não
param. Dos mais de R$ 4 bilhões pagos em Pernambuco, 89.658 mil servidores
públicos receberam total de R$ 248,7 milhões do programa. Além disso, pouco
mais de dois mil doadores de campanha ganharam R$ 6,5 milhões. O estado também
contabiliza 45,538 mil empresários embolsando quase R$ 117 milhões. O órgão não
informou quantas pessoas têm o direito de receber o benefício no estado.
O ministério ressalta que o
somatório dos valores não corresponde ao número total de irregularidades. Já
que MPF identificou beneficiários com mais de um CPF cadastrado. Por isso, um
mesmo beneficiário pode ser enquadrado como doador e servidor, por exemplo.
Mesmo assim, de acordo com o
MPF, não significa que eles tenham tido a iniciativa de fraudar o Bolsa
Família, mas que não se enquadravam nos requisitos para receber o benefício. Informações do G1.
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