A Operação Lava Jato, que
começou em março de 2014 e investiga um esquema bilionário de lavagem de
dinheiro e evasão de divisas, chegou na 24ª fase nesta sexta-feira (4). Segundo
a PF, a operação ocorre na casa do ex-presidente Luiz Inácio da Silva, em São
Bernardo do Campo, em São Paulo.
Esta etapa é cumprida em
três estados. Ao todo, foram expedidos 44 mandados judiciais, sendo 33 de busca
e apreensão e 11 de condução coercitiva - quando a pessoa é obrigada a prestar
depoimento. De acordo com a PF, entre os crimes investigados nesta etapa estão
corrupção e lavagem de dinheiro, entre outros praticados por diversas pessoas
no contexto de esquema criminoso revelado e relacionado à Petrobrás.
A 23ª fase, batizada de
Acarajé, foi deflagrada no dia 22 de fevereiro e prendeu o marqueteiro do
Partido dos Trabalhadores (PT) João Santana, além de mulher dele Monica Moura.
João Santana e a mulher Mônica Moura são suspeitos de receber US$ 7,5 milhões
em conta secreta no exterior. A PF suspeita que os recursos tenham origem no
esquema de corrupção na Petrobras investigado na Lava Jato.
Ele é publicitário e foi
marqueteiro das campanhas da presidente Dilma Rousseff (PT) e da campanha da
reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2006. Acarajé era
o nome usado pelos suspeitos para se referirem ao dinheiro irregular. A PF
suspeita que os recursos tenham origem no esquema de corrupção na Petrobras
investigado na Operação Lava Jato. Uma das principais linhas de investigação
são os repasses feitos pela Odebrecht ao marqueteiro.
A pedido da PF e do MPF, o
juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na
1ª instância, decidiu converter a prisão temporária do casal para preventiva.
Com isso, eles ficarão presos por tempo indeterminado. Do G1.
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