Texto por Vitor Ronceiro
O dia de hoje (quarta-feira, 2 de março) é marcado por um dos mais trágicos acontecimentos da história da música brasileira. Há 20 anos, um fatídico acidente causou a morte dos cinco integrantes dos Mamonas Assassinas. O país inteiro se comovia pela perda de uma das bandas mais impactantes que tivemos.
O dia de hoje (quarta-feira, 2 de março) é marcado por um dos mais trágicos acontecimentos da história da música brasileira. Há 20 anos, um fatídico acidente causou a morte dos cinco integrantes dos Mamonas Assassinas. O país inteiro se comovia pela perda de uma das bandas mais impactantes que tivemos.
Há exatos 20 anos, em um
sábado de sol, eu acordava, com apenas cinco anos de idade, e me dirigia à
sala, para tomar meu café da manhã. Ouvi meu pai, que acabava de voltar da
padaria, dizer para minha mãe que, enquanto estava na fila do pão, viu a
notícia na TV que um acidente aéreo havia matado os Mamonas Assassinas.
A notícia foi recebida como
um raio em minha cabeça, pois, apesar de saber que era algo muito grave, não
entendia o que era a morte. Sabia as suas consequências, mas não compreendia o
que realmente era.
O fato tomou proporções
gigantescas. Os cinco foram enterrados com honras de Estado, devido ao sucesso
tão rápido conquistado.
Sucesso que, aliás, é fácil
de ser explicado. Em 1995, o Brasil estava há apenas 10 anos em um regime
democrático. O cenário musical era recheado de revoltados ? cujas músicas já
não faziam mais sentido para o povo, uma vez que a ditadura foi derrubada e
todos já se acostumavam com o regime atual ? e românticos, entre sertanejos,
pagodeiros, roqueiros e outros. No entanto, nenhum destes havia ousado tanto
quando o quinteto da cidade de Guarulhos (SP). Nenhuma banda havia testado, de
maneira tão intensa, os limites da liberdade de expressão após o fim da
censura.
Fonte: Revista Cifras
Fonte: Revista Cifras
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