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Ato de filiação do PSDB |
Não é de hoje que Guiga Nunes, filho do saudoso Dr.
Guilherme Nunes, vem cogitando a possibilidade de ser candidato a prefeito de
Vicência. Na verdade, desde 2003, com apenas 22 anos de idade, o jovem político
já aspirava ao cargo. Em 2008, sua candidatura quase saiu do papel, mas um
acordo de cavalheiros, entre seu pai e o atual prefeito Dr. Paulo Tadeu, adiou
mais uma vez o sonho. O tempo passou, Guiga foi aprovado em um concurso público
da Justiça Federal, amadureceu, casou, porém, mesmo trabalhando no Recife, há
quase 100 KM de Vicência, não deixou de sonhar.
No ano passado, a convite de
amigos, resolveu retomar seu projeto, iniciando a nova jornada apoiando os
Deputados Antônio Moraes e André de
Paula. Foi até mesmo surpreendido com a grande votação que os parlamentares tiveram no município, ao qual,
teve uma importante contribuição. Pronto, era o que faltava para decidir não
abrir mão de sua pré-candidatura.
O nome de Guiga surgiu em um
momento, que o grupo do atual prefeito, Dr. Paulo Tadeu já cantava vitória.
Falavam até que o poder estava garantido por no mínimo mais oito anos.
Realmente, naquele momento em que a oposição de Vicência estava fragilizada e
com os mesmos nomes, e o grupo do PSB cada vez maior, qualquer um ‘cientista
político’ não seria louco de dizer o contrário. Mas, na política, assim como no
futebol, tudo acontece muito rápido, no piscar de olhos, e o fator surpresa, Guiga,
com toda certeza do mundo, não estava nos planos da atual gestão.
De uma família tradicional,
com sangue político, e com o nome limpo na praça; Guiga vem conquistando apoios
importantes, de pessoas influentes nos últimos dias. O pré-candidato anda
conversando com várias classes da sociedade vicenciana, e acabou antecipando um
pouco, o tradicional processo político do município, que geralmente só começava
no ano da eleição.
O grande questionamento do
momento em todas as rodas de bate-papo é justamente se ele deve sair só, ou
juntar, com algum outro grupo político do município, mas pelo o que vem
demostrando as sondagens eleitorais realizadas para consumo interno dos
partidos, ele não deve está nem um pouco preocupado com isso no momento.
Em um período de crise
nacional, de falta de dinheiro nas prefeituras, de investigações, do anseio de
mudança e renovação na política e do grande problema para o atual gestor, transferência de voto, o fator surpresa
da oposição parece cada vez mais ganhar força, não apenas nas redes sociais.
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