
Assim
encerrou a peça de autoria de Anildomá Willans, com direção de José Pimentel e
produzida pela Fundação Cabras de Lampião. A noite de estreia foi na ultima
quarta-feira (23) e o espetáculo está em sua terceira edição. A novidade foi a
cena final, quando após serem decapitados pela volante alagoana, comandada pelo
tenente João Bezerra, o cangaceiro mais famoso do Nordeste surge flutuando, de
braços abertos, uma alusão à ressurreição de Cristo.
“Sabíamos
que a cena final poderia gerar alguma polêmica, afinal um mito, uma lenda se
constrói a partir do imaginário popular e desde que foi anunciada a morte de
Virgolino, que cantadores e cordelistas nas feiras de todo Nordeste anunciavam
o contrário. A prova é que até hoje se discute se Lampião morreu mesmo ou não
naquele episódio”, explicou Anildomá Willans.
O
espetáculo está em cartaz até domingo (27). Segundo a Fundação Cabras de
Lampião, são esperados cerca de 50 mil espectadores nesta temporada.
Informações do Blog do Carlos Britto
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