O
corpo do escritor, poeta e dramaturgo Ariano Suassuna, que morreu no Recife,
aos 87 anos, foi sepultado no fim da tarde desta quinta-feira (24), no
cemitério Morada da Paz, em Paulista. O dia foi marcado por diversas
homenagens, tanto de figuras políticas e autoridades, quanto do povo, uma das
paixões de Ariano.
Apesar
de uma presença em peso de políticos, a exemplo da presidente Dilma Rousseff
(PT), que veio de Brasília para o Recife para o velório, e do ex-governador de
Pernambuco e candidato à Presidência da República do PSB, Eduardo Campos,
adversários na disputa de 5 de outubro, a política ficou em segundo plano.
Dilma
chegou ao Palácio do Campo das Princesas e foi cumprimentar a família de
Ariano. Sentou-se ao lado da viúva Zélia Suassuna e, pouco antes de deixar o
local, onde permaneceu por cerca de 30 minutos, cumprimentou Eduardo Campos.
Dilma esteve acompanhada dos postulantes da coligação Pernambuco Vai Mais
Longe, encabeçada pelo senador licenciado Armando Monteiro Neto (PTB).
Campos
acompanhou o velório, o cortejo em carro do Corpo de Bombeiros e o sepultamento
de Ariano Suassuna. Entre os nomes que marcaram presença, o governador de
Pernambuco, João Lyra Neto (PSB), o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), o
presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Guilherme Uchoa (PDT), o
presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, além dos candidatos ao Governo do
Estado e ao Senado pela Frente Popular, Paulo Câmara (PSB) e Fernando Bezerra
Coelho (PSB), respectivamente.
No
Morada da Paz, muita gente quis dar o último adeus ao escritor que recebeu
honras militares no local. Antes do sepultamento, violinos entoavam canções,
entre elas a famosa “Madeira que cupim não rói”, muito ouvida durante a
campanha de 2006 de Eduardo Campos. Mas houve quem quis homenageá-lo lembrando
seu time de coração, o Sport Clube do Recife, e alguns presentes puxaram o
“Cazá, Cazá”.
Netos
de Ariano falaram em nome da família. Um deles proclamou dois poemas do
escritor e uma neta lembrou o quanto Ariano gostava do “povo real”. Entre os
que acompanhavam o ato, ouviu-se “Viva o grande socialista brasileiro!”.
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