GENTE QUE FEZ E FAZ A NOSSA HISTÓRIA
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Dona Estefância Carneiro Arquivo: Família Barbosa de Moraes |
Hoje
em dia se você perguntar a um jovem vicenciano sobre Estefânia Carneiro, provavelmente
ele irá responder que se trata de uma Avenida de Vicência. Porém, a história
dessa mulher e sua importância na educação vicenciana; vai muito além de uma
avenida.
Dona
Estefânia, como era chamada na época, foi um divisor de águas na educação de
Vicência nos anos 60. Professora do Juvenato, por quatro anos também exerceu a
função de diretora da escola, além disso, a docente era a coordenadora das
catequistas da cidade.
Ela
dedicou boa parte de sua vida ao Juvenato e a educação de Vicência, mas segundo
pessoas que vivenciaram aquela época, a influencia de Estefânia Carneiro na
vida dos alunos e da população, não ficava apenas dentro da escola. “Dona
Estefânia era como se fosse uma administradora da educação. Era uma pessoa importantíssima.
Ela era uma espécie de conselheira, de pedagoga, de psicóloga dos alunos”,
conta Maria Cilene em um relato na monografia - O futebol, a igreja e a rua da
telha, escrito por Haroldo Moraes.
Pelo
seu rigor em sala de aula, Dona Estefânia era muito respeitada e até mesmo
temida pelos seus alunos. Quando um estudante faltava à aula, ou não aparecia
na Missa Dominical ela ia até a casa do aluno para saber o que estava
acontecendo.
Na Igreja Católica, Estefânia Carneiro também se destacava. Ela coordenava todos os movimentos da Igreja: Cruzada Eucarística, Apostolado da Oração e as catequistas.
Na Igreja Católica, Estefânia Carneiro também se destacava. Ela coordenava todos os movimentos da Igreja: Cruzada Eucarística, Apostolado da Oração e as catequistas.
Se
hoje existe rivalidade entre o “CERu x EPG”, nos anos 60, o recém fundado “Grupo
Escolar” (que hoje chama-se Erem Padre Guedes) disputava com o Juvenato quem
oferecia o melhor ensino, eventos festivos e recreação em Vicência.
Depois de seu falecimento, várias
homenagens foram feitas à Dona Estefânia Carneiro da Cunha. Hoje seu nome está
em uma avenida, na biblioteca municipal e na banda marcial do Juvenato.
Com informações do livro: História de Vicência escrito por João Machado de Souza, 1979
e da monografia: O futebol, a igreja e a rua da telha, escrito por Haroldo Moraes.
Bom dia
ResponderExcluirMuito bonito seu artigo sobre minha tia/avó Estefânia, sou neto de Otaciano Carneiro da Cunha, me encheu os olhos de lágrimas, de emoção em encontrar na net fatos sobre minha família, me faz voltar o filme da minha infância.