O diretório estadual do PPS
e o movimento Livres entraram, de forma conjunta, com uma ação direta de
inconstitucionalidade (ADI) junto ao Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE)
contra a extinção da Delegacia de Crimes contra a Administração e Serviços Públicos
(Decasp), medida tomada pelo Governo do Estado de Pernambuco, após aprovação na
Assembleia Legislativa do Estado (Alepe).
Estudantes de direito da
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) também moveram uma ação popular
contra a extinção da Delegacia e o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE)
estabeleceu, na segunda-feira (12), um prazo de 72 horas para o Estado se pronunciar.
Segundo o presidente
estadual do PPS, deputado federal Daniel Coelho, a Decasp realiza um importante
trabalho de combate à corrupção e não há sentido em extinguí-la. “A população
apoia as ações da polícia no sentido de combater a corrupção, de prender
aqueles que estão desviando os recursos, tirando dinheiro que iria para a
saúde, a educação e a segurança. Não há sentido algum na extinção de um órgão
que tem realizado tão importante”, destaca Daniel.
Para Karla Falcão, liderança
do Livres, “a extinção da Descasp por meio de uma tramitação acelerada na
Alepe, que não seguiu o devido processo legislativo, afastou a sociedade civil
da discussão de uma medida que, da forma como foi aprovada, provoca um
retrocesso inconstitucional no combate à corrupção em nosso Estado. A extinção
de uma delegacia que resultou em 49 prisões por crimes de corrupção não pode
ser vista como um avanço em nenhum lugar do mundo”, comentou.
Do Blog da Folha
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