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Foto Islan de Souza |
O site fornece para a
pesquisa informações detalhadas sobre o aluguel de aeronaves. Antes, a lista
com o nome das pessoas a bordo não era publicada. Entre agosto de 2013, início
da divulgação dos dados de forma mais transparente, e o dia 24 de fevereiro,
quando o então secretárioda Fazenda foi confirmado como pré-candidato, o Estado
havia contratado 20 voos. Paulo Câmara não foi passageiro em nenhum deles.
Viajar não era uma atividade tão comum ao cargo que exercia.
Assessoria diz que viagens
já eram comuns
Por nota, a assessoria de
imprensa do candidato Paulo Câmara (PSB) disse que a presença dele em viagens
ao lado do ex-governador Eduardo Campos foi “uma realidade” ao longo dos
últimos sete anos. “Elas sempre aconteceram, tanto em voos comerciais como
fretados. No entanto, a sua participação nas agendas não era evidenciada na
imprensa pela postura discreta do então secretário”,diz um trecho da curta
nota.
Antes de agosto de 2013, o
nome dos passageiros das aeronaves alugadas não era fornecido ao público.
Apenas o nome da empresa e o valor e a data do contrato ganhavam publicidade.
Desde que a divulgação dos custos ficou mais transparente, porém, 20 voos foram
contratados. E PauloCâmara não esteve presente em nenhum deles. Só viajou de
aluguel pago pelo erário depois que foi anunciado como candidato.
Em julho de 2013, o então
governador Eduardo Campos assinou o decreto elevando o grau de transparência
nos gastos com aeronaves alugadas dois dias depois da coluna JC Negócios,
assinada por Fernando Castilho no caderno de Economia do JC, mostrar que o
governo, por meio da Casa Militar, havia contratado R$ 5,1 milhões em viagens
em helicópteros e aviões executivos nos últimos 18 meses.
Por Jorge Cavalcanti /
Jornal do Commercio desta quinta-feira (17).
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