Outrora
a maior preocupação da população vicenciana era não deixar as portas de casa
abertas por causa do saudoso “Bai”. Naquela época, ninguém imaginaria que assaltos,
latrocínios, arrombamentos e sequestros, virariam rotina em nosso cotidiano. Até
um banco já explodiram por aqui!
Vicência
já não é a mesma, o desenvolvimento das cidades grandes - tão prometido - não chegou,
porém a violência antes apenas vista pela televisão, hoje, é vivida na pele,
bate na porta e entra sem pedir licença nos lares vicencianos.
Há
quem diga que a culpa é exclusivamente da Polícia. Discordo em parte, é verdade
que a polícia local perde muito tempo apenas parando motos e desligando sons. Entretanto,
três ou quatro policiais - mal remunerados - de plantão em uma cidade de 30 mil
habitantes, quatro distritos, vilas e comunidades rurais, não vão fazer nenhum milagre.
Cadê o famoso "Pacto pela Vida"? Lembro-me
de inúmeras audiências públicas que ocorrem em Vicência para buscar soluções
pra tanta violência. Lembro-me também, que em todas elas, a questão da falta de
efetivo e a ausência de postos policiais nos distritos sempre foram lembrados como
principais problemas, aos comandantes que por aqui passaram. E sabe o que foi
feito de lá pra cá? Absolutamente, nada!
Essa
tão sonhada solução parece ser mais óbvia, do que se imagina. Quatro postos
policiais nos distritos, o aumento do efetivo, rondas constantes do GATI - não apenas
para deter motos e desligar sons - e uma valorização da Guarda Municipal, se
não resolvesse, ao menos amenizaria e muito a criminalidade no município. Será
que isso é pedir muito aos nossos governantes?
Agora
é se preparar para o que vêm pela frente, novos crimes, novos assaltos e uma enxurrada
de políticos prometendo resolver todos os nossos problemas. 2014 chegou e 2016 vem aí...
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